quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Mais uma morte

Daqui a pouco estarei indo para a apresentação do meu TCC na banca da ESPM.
Termino meu pós.
Foram 18 meses que passaram em um dia.
Na verdade são 42 anos que passaram em 10 anos, ou menos.

Tudo é muito rápido na dimensão linear e horizontal do tempo.

O que quero dizer com isso ?

Foi bom estudar de novo. Reconhecer este espaço em mim. Encontrar pessoas diferentes, ler assuntos que nunca me disseram muito, quebrar preconceitos contra o administres.

Mas mais que tudo, estes projetos que tem prazo me jogam na cara muito intensamente essa questão do tempo.
Parece tão longo o período, e passa tão rápido.

Lugar comum eu sei, mas a vida é lugar comum. O tempo todo.
Esses desejos de especialidades espetaculosas também são lugar comum.

O julgamento acerca da mediocridade é medíocre.
Não há nada que seja melhor do que nada.

Essa é verdade que não queremos ver.
Vista, não se cristaliza, porque nos dá uma liberdade que não estamos prontos ou disponíveis para ter.

Mesmo os famosos nomes do mundo da ciência ou literatura ou artes ou politica ou bla bla bla, são lugar comum.

Escapam aqueles, justamente aqueles, que sabem disso.
Que são capazes de não fazer acordos em nome do glamour.

Amém a todos eles, esses sim meus ídolos, os que foram e são capazes de viver a simplicidade e assim se tornam especiais.

Morro mais uma vez, antes da última.