segunda-feira, 7 de abril de 2008
Fui passear
Ontem, pela primeira vez desde o dia 19 de março, eu saí para dar uma volta. Só tinha saído antes para ir ao médico há 10 dias.
Ia almoçar em um restaurante indiano que adoro, mas acabamos indo a um restaurante húngaro que eu queria conhecer há muitos anos.
É um restaurante de 40 anos que fica na estrada para perto de São Sebastião do Caí e que deve ter a mesma aparência de quando foi fundado. Um lugar muito simples, até demais, com paredes bicolores, mesas e cadeiras velhas e gravuras da Hungria, telas de gaúchos, fotos de antepassados e objetos estranhos nas paredes.
Um amigo já me falava do restaurante A Canga há muitos anos e fomos experimentar.
É uma seqüência húngara, como eles chamam.
A entrada é AprólékLeves, uma sopa que parece capeletti italiano mas é feita de miúdos de galinha e uma massa caseira ralada, deliciosa e bem salgada.
Depois vem o Töltött Paprika, pimentão, recheado com carne moída e arroz mergulhado em uma grande tigela cheia de um molho agridoce de paprika com algumas folhas de hortelã. O sabor é suuuper diferente, muito bom. Eu preferi os pimentões vermelhos, porque os verdes são muito fortes.
Acompanha uma galinha empanada com um sabor meio defumado com batatas fritas bem graúdas é o Rántott Csirke.
De sobremesa, um pouco de Fagylaltos (sorvete) em cima de um pedaço de bolo bem fininho com sabor de baunilha ou algo assim. Não dá pra identificar bem os sabores pois são muito diferentes do que costumamos comer. Valeu muito o passeio e o almoço.
Vai aí o serviço pra quem quiser experimentar:
Restaurante A Canga RS 122, KM 09 São Sebastião do Caí, RS fone: (51) 3536 1461. Custa R$ 19,00 por pessoa.
Adorei ver o sol, pessoas e a rua.
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Correndo de mim
Nas pernas do vício
Com medo da paz
Medo do encontro
Inevitável
Morrendo tranqüila
De dor e dormência
Tortura suave
Tontura feroz
Espaços sonoros
Infinitamente
Permeio o breu
Das sombras de nada
Calores
Temores
Zilhões
Mortais
Parada perfeita
Silêncio concreto
Espaço vazio
Insuportável lucidez
Não posso
Não volto
Se for, não resgato
Aquilo que penso
Penso me definir
Mas quem posso ser
Além desse espaço
Quieto
Eterno
Inerte
Completo
Nas pernas do vício
Com medo da paz
Medo do encontro
Inevitável
Morrendo tranqüila
De dor e dormência
Tortura suave
Tontura feroz
Espaços sonoros
Infinitamente
Permeio o breu
Das sombras de nada
Calores
Temores
Zilhões
Mortais
Parada perfeita
Silêncio concreto
Espaço vazio
Insuportável lucidez
Não posso
Não volto
Se for, não resgato
Aquilo que penso
Penso me definir
Mas quem posso ser
Além desse espaço
Quieto
Eterno
Inerte
Completo
terça-feira, 1 de abril de 2008
Projetos
Não esse não é um blog de auto-ajuda ou coisa parecida. Mas é impossível não falar de como nossos projetos são imaginários. Este ano fiz uma espécie de planos 2008 e listei as coisas que quero fazer e aquelas que eu julgava certas!!! Mas então um escorregão na escada e pronto, tudo mudou.
Meus projetos de trabalho do mês de março e mais as 2 próximas semanas estão na gaveta. Estou de licença por causa do pé e algumas das minhas decisões de ano novo também se licenciaram.
Um curso que me programei para fazer atrasou. As estréias de espetáculos de amigos e shows marcados eu não vi.
E assim, viva a impermanência, única coisa permanente da vida já dizia o velho Gautama.
Fora isso tenho escrito e pesquisado outros assuntos e janelas se abrem.
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